A Gestão Democrática na
escola visa a participação ativa dos profissionais da educação na elaboração do
projeto político pedagógico e a participação das instâncias colegiadas, Conselho
Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe, nas decisões em termos
administrativos, financeiros e pedagógicos, cabendo a escola garantir a
qualidade do ensino, democratização nas decisões, eleição direta para diretores
e membros dos órgãos colegiados, elaborar e executar a proposta pedagógica,
administrar pessoal e recursos materiais e financeiros, cuidar do
ensino-aprendizagem e articular-se com as famílias e a comunidade
proporcionando uma integração para o bem comum do aluno.

As funções atribuídas ao
diretor da escola, seria o de garantir oferta de carga-horária e dias letivos
exigidos pela legislação e previstos no calendário escolar de 200 dias letivos
e 800 horas aula em atividade no espaço escolar exigidas pela LDB, sempre
administrando de forma equilibrada com criatividade, competência e
principalmente de forma menos rígida, onde os alunos não tenham medo, mas
respeito pelo diretor da instituição, que o mesmo consiga estabelecer um elo
entre as instâncias, promovendo a participação ativa dos membros nas decisões
da instituição.
A tomada de decisões seguindo
a Gestão Democrática, não fica nas mãos somente do diretor, mas na participação
das instâncias junto com o mesmo, para a prática da democracia no espaço
escolar.
A eleição de diretores
reflete bem a prática da democracia na escola, sendo a mesma realizada no nosso
município por votos e não por indicação, o que acabaria por descaracterizar o
princípio da gestão democrática. Com o voto a comunidade escolar escolhe o
diretor, participando ativamente no processo coletivo de escolhas, o escolhido
irá administrar junto com as instâncias de forma menos rígida, não como se
fosse o único detentor do poder, mas de forma participativa sobre os interesses
da instituição.
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A gestão democrática é um dos
maiores desafios das escolas públicas do país, encarando a realidade como algo
que necessita ser mudado, para que o futuro do ensino seja visto de uma forma
coletiva e que a participação desse coletivo faça toda a diferença no
desenvolvimento da instituição e principalmente no desenvolvimento ensino-aprendizagem
dos alunos, para que consigam ver a democracia como parte extensiva na sua
vida, despertando consciência crítica e reflexiva da importância do trabalho em
grupo, da necessidade em envolver grupos na tomada de decisões, visando sempre
o bem comum dos envolvidos.
Esperamos que a Gestão Democrática venha se firmar
cada vez mais nas escolas de todo país, trazendo benefícios para a comunidade e
principalmente para os educandos, para que possam passar pela idade escolar não
como sujeitos passivos do sistema, mas sim como sujeitos ativos, participativos
e reflexivos sobre seu papel para com a sociedade. Cabendo ao gestor unir os
objetivos, ações e resultados e consequentemente agregar a sua gestão colaboradores que procurem o bem
comum da coletividade existente no ambiente escolar.